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A startup de alguns milhões em 4 anos

21/06 | Carreira

Tempo de Leitura: 4 min

10.000 licenças instaladas! Ainda me lembro desse dia, quando estávamos no fundo de investimento que havia acabado de aportar alguns milhões em nossa empresa. Nesse mesmo dia tive a ideia de pegar algumas folhas sulfite e “desenhar” a marca de dez mil licenças instaladas do nosso aplicativo.

O que você verá nesse artigo:

  1. Grandes metas devem fazer parte da memória
  2. Fazer parte de algo que muitos desejam
  3. Desejar fazer parte é o segredo
  4. Estar presente nos maiores do mercado
  5. Vender uma startup depois de apenas 4 anos

 

A TradeForce foi e será sempre uma experiência sem igual! Afinal, qual profissional não gostaria de participar do projeto de uma startup e sentir a emoção de vender a empresa por alguns milhões?

Sendo sincero, muitas pelo glamour, poucos pela dedicação e muito trabalho! Fato!

Poucos profissionais podem falar sobre como é a vida em uma startup, e me orgulho muito em dizer que eu sou um desses caras aí na foto segurando um pedaço de papel que na época significou muito pra mim.

A empresa começou em um pedaço de escritório emprestado, sobre um tapume de madeira e pés improvisados, pois teve um cômodo de uma casa em São Paulo e só meses depois tivemos nossa sede própria na região da Avenida Paulista.

 

Fotos: evolução da Trade Force em 4 anos.

 

A satisfação em fazer parte de uma startup

Fazer parte de uma startup pode ser fantástico sim, ter vivido um projeto que deu certo, que marcou a vida de tantas pessoas e continuar sendo visto como exemplo para outros profissionais e empresas, é ainda mais gratificante.

Toda a cultura, preocupação com pessoas, modelo de gestão, problemas, brigas e desafios fizeram desse projeto a melhor experiência empreendedora que eu poderia ter tido logo que entrei para esse mundo, novamente, aquele papo de mentalizar e visualizar algo que se deseja se fez acontecer novamente.

Sempre curti muito o ambiente tecnológico, já sentia prazer em ver as máquinas de impressão de placas de celular funcionando, sistemas complexos de ordens de serviço, servidores enormes funcionando já me chamavam atenção na época da Siemens e apesar de não ter formação técnica ou tecnológica, eu deseja ter contato com um ambiente “hi-tech”.

Então veio a Trade Force e pude viver isso, acompanhar um sistema nascer, ver um aplicativo rodar no celular e entregar os resultados dessa tecnologia ao cliente no final do mês. Foram diversos desafios, muitas discussões, dias até tarde e conquistas.

Chegamos a estar presente dentro dos principais fabricantes de produtos para consumo, como: Nestlé, Danone, Ypê, JBS, Sadia, Perdigão, Hasbro, 3 Corações, Mars, Camil entre outros gigantes. Não foram poucas as vezes que acordei às cinco horas da manhã e via no meu whatsapp mais de 50, 100 mensagens de cliente porque o sistema não havia rodado na abertura dos trabalhos do dia, e que dias!

Depois da minha passagem pelas vendas, lembra que comentei sobre a importância de viver a experiência de vendas para crescer na carreira, falei sobre isso nesse artigo aqui (link para o artigos ser CLT ou ser empreendedor), me fez entender as necessidades dos clientes e então comecei a trazer para dentro da empresa o que realmente importava para que o cliente estivesse satisfeito com o produto.

Essa vivência do “front” me habilitou em um certo momento a me tornar diretor de operações, tendo sob minha responsabilidade as áreas de operações, suporte, business intelligence e customer success (sucesso do cliente/projeto). Mais da metade dos colaboradores da empresa estavam sob minha responsabilidade.

São muitas histórias que espero ao longo desse projeto de blog pessoal eu possa falar mais vezes sobre algumas passagens que dão bastante orgulho de tudo que vivi e colaborei para sua venda em 2017 por alguns milhões de reais, depois de apenas quatro anos.

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